Acusado de matar Ryan é preso com ajuda da tecnologia e da população em Patos de Minas
O carro foi apreendido.
As pessoas que pensam em praticar crimes em Patos de Minas e ainda ficar impunes devem começar a mudar de conduta. Um dos acusados de matar o jovem Ryan Junior do Amaral, de 20 anos, foi preso na madrugada dessa terça-feira (17). Imagens de câmeras de segurança, sinal de tornozeleira eletrônica e denúncias da população ajudaram a identificar e prender o jovem de 25 anos. O carro foi apreendido.
De acordo com informações da Polícia Militar, ao receber as imagens das câmeras de segurança, foi possível identificar que os infratores usaram um Fiat/Uno de cor branca, placa KBX-7782. A partir daí, uma denúncia anônima informou que o veículo havia passado pelo Bairro Boa vista. Os policiais então continuaram as diligências e localizaram o automóvel na garagem de uma casa na Rua Rita Nogueira.
Os policiais informaram a moradora que o veículo havia sido usado pelos autores do homicídio de Ryan e ela acabou sendo levada para a delegacia. Ela disse que não sabia da procedência do veículo e o marido poderia esclarecer algo. Diante disso, os policiais conseguiram verificar que o companheiro dela usava tornozeleira eletrônica, sendo possível verificar todo o trajeto percorrido por ele, mostrando que ele esteve na cena do crime.
Sabendo que a esposa estava detida, por ser encontrada na posse de veículo usado em crime, o jovem foi até a delegacia e informou que ela não tinha nenhuma relação com o assassinato, quando acabou sendo preso. Ele contou que havia comprado o Fiat/Uno por R$100,00, sem indicar de quem teria adquirido o veículo.
O Delegado de Crimes Contra a Vida, Luís Mauro Sampaio, destacou que a Polícia Civil ratificou a prisão em flagrante do jovem e ele foi encaminhado para o Presídio de Patos de Minas. O delegado destacou que outas pessoas estão sendo investigadas e reforçou o trabalho conjunto da Polícia Civil e Polícia Militar. Ele pediu que as pessoas acreditem nas forças de segurança e denunciem no 181 ou 190. “É preciso denunciar. Bandidos não vão querer ficar em um bairro ou cidade onde as pessoas denunciam”, destacou.