Acusado de espancar e matar namorada por ciúmes durante “ménage” é levado a julgamento

Diego reponde por homicídio qualificado e tentativa de ocultação de cadáver da Gilmara e por lesão corporal, ameaça e cárcere privado do amigo que participou do ato sexual.

Um dos casos mais chocantes dos últimos anos em Patos de Minas ganha mais um capítulo nesta quinta-feira (21). Está sendo julgado, por Júri Popular, no Fórum Olympio Borges, em Patos de Minas, o réu Diego Resende acusado de matar a namorada Gilmara Ferreira, no dia 15/10/2022, após ficar enciumado durante um “ménage”, que ele mesmo sugeriu. Diego reponde por homicídio qualificado e tentativa de ocultação de cadáver da Gilmara e por lesão corporal, ameaça e cárcere privado do amigo que participou do ato sexual.

O processo correu sob segredo de justiça. O Patos Hoje apurou que o Diego e a Gilmara estavam morando juntos, há cerca de dois meses, em uma residência na av. Tomaz de Aquino. No dia do crime, Diego resolveu convidar um amigo para que os três praticassem um “ménage”, e a jovem concordou. Durante o ato sexual, o acusado teria ficado enciumado da namorada e começou a agredi-la. Durante o julgamento, o Ministério Público afirmou que o réu agrediu a mulher com três cabos de rodo, ao todo, sendo que dois quebraram. As agressões duraram várias horas.

O assistente de acusação afirmou que Diego agrediu e ameaçou o amigo, que participava do ato, por diversas vezes. A acusação afirmou que o amigo ficou sob cárcere privado por várias horas. A polícia só foi acionada após o jovem conseguir fugir do local e ir até a Delegacia de Plantão de Patos de Minas. A polícia foi até a residência após ser expedido o mandado de busca e apreensão.

Quando chegaram no local, os policiais encontraram Diego em frente à casa. De imediato, o acusado confessou o crime. Dentro da residência, a polícia encontrou o corpo da jovem envelopado, em sacos plásticos. O Ministério Público afirmou que Diego tentou limpar o corpo e, logo após, envelopou, devido ao forte odor.

Diego foi acusado de homicídio qualificado em: motivo fútil, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e em razão da vítima ser mulher, ou seja, feminicídio, e tentativa de ocultação de cadáver da Gilmara. Diego também responde por lesão corporal, cárcere privado e ameaça contra o amigo que participou do ato sexual.

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