Acusado de abastecer o tráfico é preso pela PM com pistolas e muita droga
O homem apontado como sendo o atacadista que abastecia os pontos de comércios de crack e maconha na cidade foi preso.
A Polícia Militar recebeu informações de que um homem conhecido como Juninho seria o responsável pela distribuição de boa parte da droga que era comercializada em Patos de Minas. O material estaria sendo guardado às margens do Rio Paranaíba, escondido em buracos feitos no barranco.
Antes de desencadear a Operação, o comando da Polícia Militar espalhou policiais às margens do Rio para monitorar a ação dos bandidos. Eles viram quando três homens desceram para buscar a droga. De acordo com o capitão Adnan R. Santos, na escuridão da noite, foi possível perceber a pesagem da droga pelo painel digital da balança de precisão.
Quando os três homens voltavam para casa, os policiais militares fizeram a abordagem. De acordo com o capitão R. Santos, eles efetuaram dois disparos em direção aos policiais que revidaram. Dois homens conseguiram fugir. Júnior deitou no chão e não resistiu mais. No trilho por onde eles correram, os militares encontraram grandes tabletes de maconha e crack e uma pistola ponto 45, de uso exclusivo das forças armadas.
No local onde os três suspeitos buscavam a droga, os policiais cavaram os buracos e encontraram mais uma grande quantidade de crack, maconha e haxixe. Em um dos buracos feitos no barranco havia uma pistola 380 e R$ 2.500,00 em dinheiro, além de muita munição. Na casa de Juninho, em cima de um monte de entulho, os militares encontraram mais uma pistola, uma 9mm também de uso exclusivo das forças armadas e mais munição.
Ao todo, 61 munições de diferentes calibres foram apreendidas, além da balança de precisão e de uma grande quantidade de haxixe, uma droga que não é muito comum na cidade. De acordo com o capitão R. Santos, Junior era um dos grandes fornecedores de droga em Patos de Minas. O comandante da Operação disse que ele abastecia não só os pontos de comércio de droga do bairro Nossa Senhora Aparecida, como também de outras regiões da cidade.
O advogado Gustavo Virgílio disse que a droga não pertence a Júnior. Para a Polícia Militar, no entanto, a prisão de Juninho vai ajudar inclusive a desvendar a rede de tráfico de drogas que existe na cidade.
Autor: Maurício Rocha