Belchior dos Reis Morais, 57 anos, sofreu um derrame há cerca de 5 meses e já não consegue mais viver sozinho.

Um morador na zona rural de Patos de Minas está precisando de um tratamento urgente. Belchior dos Reis Morais, 57 anos, sofreu um derrame há cerca de 5 meses e já não consegue mais viver sozinho. Com o corpo atrofiado, ele está praticamente vivendo à míngua, já que os irmãos também não possuem boas condições de ajudá-lo. Os familiares temem que ele não resista, nos próximos dias, se continuar nestas condições.

Vizinhos e familiares compareceram ao Patos Hoje na tarde desta terça-feira (26) e relataram a situação de fazer dó. Belchior vive na Comunidade do Aragão, em uma casa longe da cidade, e já não caminha mais. “Às vezes, ele tenta ficar de pé e acaba caindo. Ele já sofreu vários ferimentos, como mostram as fotos. Ele urina na roupa, não consegue tomar banho, não fala e não dorme à noite”, não deixando também que os irmãos durmam.

Belchior vive com o irmão Baltazar dos Reis Morais, que também não está bem para ajudá-lo, e outro que possui mal de Parkinson. Baltazar disse que não consegue mais trabalhar e clamou pela ajuda ao irmão. A vizinha da família, Maria José Alves Souza, destacou a situação crítica que vem enfrentando Belchior e reforçou o pedido de ajuda. “Ele precisa de um tratamento urgente. Nós tememos que ele não dure dois meses nestas condições, disse.

Maria José informou que o médico relatou ser irreversível o caso dele e já procurou o Ministério Público e vai também até a Secretaria de Desenvolvimento Social para tentar impedir que ele morra à míngua. Os vizinhos Euclides Alves Florentino, Manoel Donizete Silva e João Batista Soares, que é considerado um membro da família, também se uniram à situação para buscar um tratamento digno a Belchior.

O Patos Hoje entrou em contato com o Secretário de Desenvolvimento Social, Eurípedes Donizete, que informou que possui mecanismos para ajudá-lo e orientou a família a ir até o Cristavo nesta quarta-feira (27), das 7h00 às 13h00, para que possam ser tomadas todas as medidas necessárias. “Nós podemos ajudá-lo. Ele não precisa morrer à míngua”, disse. As pessoas que puderem ajudar Belchior podem entrar em contato com Maria José pelo (34) 9 9136 57 57 ou com João Batista pelo (34) 9 9870 49 93.