Praça do Coreto de Patos de Minas (Foto: Arquivo Patos Hoje).

A proposta de reforma de Previdência encaminhada à Câmara dos Deputados pelo Governo Federal não agradou aos servidores da educação de Patos de Minas. Eles preparam uma manifestação para a manhã desta sexta-feira (22) no centro da cidade. A categoria entende que a proposta dificulta demais a possibilidade de aposentaria para os professores e para os trabalhadores em geral.

Basicamente, a proposta de reforma da previdência aumenta a idade mínima para a aposentadoria para 62 anos para mulheres e 65 anos para homens, com tempo mínimo de 20 anos de contribuição para trabalhadores urbanos e 25 anos para servidores. Para trabalhadores rurais a idade mínima passa para 60 anos para homens e mulheres e 20 anos de contribuição.

A proposta também prevê idade mínima de 55 anos tanto para homens quanto para mulheres que exercem a carreira de policiais civis, federais, agentes penitenciários e socioeducativos, com contribuição mínima de 20 anos para agentes e 25 nos para mulheres policiais civis e federais e 30 anos homens policiais civis e federais.

Na iniciativa privada, no entanto, o trabalhador que quiser se aposentar com salário de contribuição integral terá que contribuir por no mínimo 40 anos. Os professores além da idade mínima de 60 anos, também passam a ter que contribuir pelo prazo de 30 anos.

Para a coordenadora do SindUte Patos de Minas, Sheila Maria Lucas, a proposta apresentada pelo Governo Federal é na verdade um desmonte da Previdência Social. Segundo ela, com as mudanças, serão poucos os trabalhadores que terão acesso à aposentadoria. Para piorar a situação, o Governo Federal apresentou uma proposta de reforma para os militares que traz mais privilégios do que cortes.

É por isso que a categoria prepara uma manifestação para esta sexta-feira. Os servidores vão se reunir na Praça do Coreto a partir das 9h. Membros de sindicatos de trabalhadores e de outras categorias também foram convidados.