Comércio central de Patos de Minas. ( Foto: Arquivo Patos Hoje )

O ano de 2017 já está no sétimo mês e os trabalhadores do comércio de Patos de Minas continuam sem reajuste de salários. As negociações se arrastam desde o início do ano, mas o Sindicato dos Empregados e o Sindicato do Comércio ainda não conseguiram chegar a um acordo. A definição do percentual de reajuste é o que dificulta o acordo.

A data base dos empregados do comércio de Patos de Minas é o mês de março, mas as negociações começaram antes disso. A primeira pedida do Sindicato dos Empregados foi de  reajuste de 12%. O Sindicato Patronal ofereceu apenas 4,5% de aumento. Diversas reuniões foram feitas, mas a convenção trabalhista segue sem uma definição.

Por último, o Sindicato dos Empregados baixou a pedida para 7% e o Sindicato Patronal subiu a oferta para 5,7%. Mas as negociações pararam por aí e não tem data para serem retomadas. Para dificultar ainda mais a celebração do acordo, o Sindicato dos Empregados do Comércio – Sindec – teve que se afastar por problemas de saúde.

Segundo o presidente do SindComércio, Sebastião Andrade, a entidade está aberta para dar continuidade às negociações e espera que o impasse seja resolvido mais rápido. Segundo ele, a proposta oferecida pelo Sindicato Patronal elevaria o salário mínimo do comércio de Patos de Minas para R$ 985,00. Além do percentual de reajuste, os dois sindicatos ainda precisam definir como será o funcionamento do comércio nos feriados, banco de horas e horário de Natal.

Enquanto isso, os cerca de 8 mil trabalhadores do comércio de Patos de Minas seguem sem saber qual será o percentual de reajuste dos salários do ano de 2017. Com o atraso nas negociações, eles esperam que o acordo seja retroativo ao mês de março.