O delegado Érico Rodovalho disse que vai concluir o inquérito mais rápido.

O proprietário do lava jato no bairro Cristo Redentor que atirou e matou um rapaz de 29 anos  se apresentou na Delegacia de Crimes Contra a Pessoa de Patos de Minas na tarde dessa segunda-feira (13). Acompanhado do advogado, Fabrício confessou que efetuou os disparos e alegou legítima defesa.

O crime aconteceu no final da tarde de sexta-feira (10). Leia mais! O proprietário do lava jato estava em seu local de trabalho, quando Juliano se aproximou. Como já havia um desentendimento entre os dois, inclusive com tentativas de homicídio, Fabrício decidiu atirar. Juliano foi atingido na cabeça, foi socorrido, mas morreu no dia seguinte no Hospital Regional.

Cristiano Oliveira, advogado de Fabrício, destacou que o empresário agiu em legítima defesa. No final de 2015, Juliano foi até o local de trabalho de Fabrício e efetuou cinco disparos contra ele. Na última sexta-feira, Juliano voltou ao lava jato armado com uma faca e só não matou Fabrício por que ele conseguiu correr.

Nesse dia, Juliano foi preso, mas foi apenas ouvido e liberado. Não satisfeito, ele voltou ao lava  jato e foi nesse momento que empresário decidiu atirar. “Era matar ou morrer”, alegou o advogado Cristiano Oliveira. Segundo ele, as desavenças entre a vítima e o autor ocorreram por causa de um desacordo comercial.

O delegado Érico Rodovalho disse que vai concluir o inquérito mais rápido. Ele informou que vai esperar todas as diligências para analisar se foi realimente legítima defesa. Após prestar depoimento, o empresário  foi liberado para voltar as atividades.

Autor: Maurício Rocha