A Polícia Civil já tem os suspeitos de quem teria praticado o brutal assassinato de três pessoas na MGC354. No entanto, os policiais ainda levantam provas para garantir a convicção e assim pedir as eventuais prisões. Foram verificadas 24 perfurações só no veículo.

O Patos Hoje entrevistou nesta terça-feira (23) o Delegado de Homicídios, Érico Rodovalho, responsável pelo inquérito da chacina ocorrida na noite de domingo (21) na MGC 354, a poucos quilômetros do trevo de Patos de Minas. Das 6 pessoas que estavam no carro, incluindo uma criancinha, 3 foram mortos com vários disparos.

Três indivíduos foram apontados pela Polícia Militar como autores do brutal triplo homicídio. Eles estariam em uma Renault SUV branca. A mulher que sobreviveu já foi ouvida, no entanto o delegado preferiu não informar sobre o conteúdo do depoimento, até para preservar o andamento das investigações.

O policial destacou que os investigadores continuam trabalhando para ter convicção dos dos autores do delito que chocou toda a região. “Tenho plena convicção que com o empenho dos investigadores e colaboração da sociedade, nós vamos elucidar este crime que causou um espanto muito grande”, disse.

O adolescente de 16 anos que teria sido atingido por três disparos, mas sobreviveu continua internado no Hospital Regional. O delegado também preferiu não adiantar as declarações fornecidas por ele e outras análises estão sendo feitas com mais calma.

Foram identificadas 24 perfurações no Fiat/Punto que era conduzido por Luiz Fernando Rodrigues, de 26 anos, o "Mascotinho". Também foram identificados vários ferimentos à bala em Luiz Fernando, no jovem Alisson Menezes da Silva, de 18 anos, conhecido como "Balbino, e na jovem Maria Alice da Silva Vieira, 20 anos. Uma melhor análise está sendo feita.

Com relação à motivação, o policial também disse que é uma interrogação e aguarda ter certeza da autoria para prestar alguma declaração. O delegado afirmou que é cedo para falar sobre prisão e que a Polícia Civil irá representar na justiça no momento certo para não se prender inocentes.