O delegado de homicídios, Érico Rodovalho, apresentou na manhã desta quinta-feira (05), o homem que teria sido um dos executores de Lucas Felipe Augusto e Silva, de 30 anos, conhecido como Kojak. O crime teria sido motivado por uma disputa pelo tráfico de drogas no bairro Jardim Esperança. O suspeito nega qualquer envolvimento com o homicídio.

O crime aconteceu na noite do dia 06 de Janeiro e foi o primeiro homicídio de 2018. Kojak estava em uma bar na rua Ponto Chic, quando dois homens se aproximaram em uma motocicleta e efetuaram vários disparos com uma pistola 380. Ele foi atingido por pelo menos cinco tiros e chegou a correr, mas caiu alguns metros depois e morreu no local. Os dois autores fugiram. Havia muita gente na rua e por sorte outras pessoas não foram feridas. Um veículo que estava a mais de 60 metros do local teve o vidro quebrado.

Segundo o delegado Érico Rodovalho, o assassinato de Kojac teve mandante e executores. Ele disse que chegou a esta conclusão a partir de denúncias anônimas e depoimentos de testemunhas. O mandante do crime seria Késsio Magalhães Rocha, que de acordo com o policial, disputava o tráfico de drogas com kojak na região do bairro Jardim Esperança. A moto usada no crime pertence a Késsio. Ele teve o mandado de prisão expedido pela Justiça e é considerado foragido.

Um dos executores do crime seria Wesley Júnio Silva Rodrigues, de 26 anos. Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e acabou sendo conduzido para o Presídio Sebastião Satiro. Na manhã desta quinta-feira (05), ele foi ouvido na Delegacia de Homicídios mais uma vez e negou qualquer participação no crime. O pai de Wesley também disse que estava com o filho em outro lugar na hora do homicídio.

Mas segundo o delegado Érico Rodovalho, as provas apontam para a participação de Wesley, tanto que ele teve a prisão decretada pela Justiça. O delegado informou que as investigações vão continuar para identificar e prender o segundo assassino que também estava na motocicleta no dia do crime.