Os materiais foram apreendidos.

A Polícia Militar de Meio Ambiente apreendeu na manhã desta quinta-feira (04) uma enorme quantidade de produtos ligados à caça de animais silvestres na cidade de Varjão de Minas. Os militares chegaram até o local por meio de dezenas de denúncias dando conta de que um homem estaria abatendo e comercializando carne de animais silvestres em sua casa. Ele fugiu deixando a esposa para trás. Durante as buscas foram apreendidos rádios comunicadores, pedaços de carne de animais, armas de fogo entre outros materiais.

O fato aconteceu por volta de 06h00 na Rua Pedro Andalécio Neto em Varjão de Minas. De acordo com a ocorrência policial, após inúmeras denúncias, a Polícia Ambiental se dirigiu até o endereço pois, de acordo com as informações, havia um casal realizando a prática do abate e comércio de carne de animais silvestres no local. Ao chegar no endereço, os militares se depararam com um grande circuito de câmeras de vigilância.

Rondineli Nunes de Oliveira, 38 anos, alvo do mandado de busca e apreensão visualizou a chegada dos militares pelo sistema de monitoramento e conseguiu empreender fuga. Antes disso, ele orientou sua esposa, Luciana da Silva Araújo, de 33 anos, a jogar a carne que estava em um freezer fora. Ela foi flagrada arremessando um pedaço de uma carne de animal no lote vizinho. Durante buscas no interior da residência, os policiais localizaram, dentro da gaveta de um rack, uma espingarda calibre .20 e uma sacola com 11 munições do mesmo calibre.

Na dispensa da residência, os militares localizaram uma mochila contendo cinco rádios comunicadores, um GPS, duas coleiras com localizador eletrônico, dois carregadores de GPS, uma antena, um carregador de celular e três antenas avulsas. No lote ao lado da residência, os policiais encontraram o pedaço de carne arremessado por Luciana totalizando 2,580kg. Além da casa do casal, o comércio deles também foi alvo de mandado de busca e apreensão. A guarnição policial se dirigiu para o endereço do comércio e iniciaram buscas no local.

Os policiais encontraram, em um armário no escritório, 1.093 munições calibre 12 além de materiais para limpeza de arma. Luciana foi presa e encaminhada para a delegacia de Patos de Minas juntamente com todos os materiais apreendidos. Enquanto Luciana estava na delegacia, Rondineli enviou um áudio em seu celular dizendo que já havia sido autuado pela Polícia de Meio Ambiente e que não iria comparecer à delegacia em Patos de Minas. A carne de animal encontrada foi descartada no aterro sanitário.