A Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu, na manhã dessa sexta-feira (10), mandados de prisão preventiva em desfavor de João Maria da Silva e seus filhos Marcos Humberto da Silva e Décio Antônio da Silva, bem como do indivíduo Antônio Caetano Souza, acusados de participação no homicídio de Claudinei Martins de Souza, de 40 anos, ocorrido na quarta-feira (08), em uma fazenda no município de Rio Paranaíba/MG. Os suspeitos apresentaram-se espontaneamente na Delegacia de Polícia Civil de Patos de Minas/MG, onde prestaram declarações à Autoridade Policial e em seguida foram encaminhados ao Presídio.
De acordo com as informações contidas no boletim de ocorrência, quatro indivíduos, entre eles Marcos Humberto e Décio, chegaram com uma colheitadeira à fazenda onde a vítima trabalhava, e com o intuito de conseguir passar com a máquina agrícola pelo curral, arrancaram um dos mourões da porteira, sem o consentimento do caseiro Claudinei. A vítima teria questionado a ação dos quatro indivíduos e, segundo uma testemunha, utilizado a lateral de um facão para agredir um dos autores. Posteriormente, João Maria da Silva, pai de Marcos Humberto e Décio, teria comparecido ao local e efetuado três disparos de arma de fogo contra Claudinei, atingindo braço, perna e a cabeça da vítima.
Consta na ocorrência que Marcos Humberto, Décio, Antônio Caetano Souza Junior que é funcionário dos suspeitos e um quarto indivíduo não identificado teriam presenciado o homicídio e agredido a vítima com pauladas. Os quatro indivíduos e João Maria evadiram do local após o delito.
Agilmente, a Polícia Civil, na pessoa do Delegado Dr. Bruno do Carmo Garcia, responsável pela investigação, representou pela decretação da prisão preventiva dos quatro suspeitos, e com a colaboração e apoio incondicional do Ministério Público e do Poder Judiciário da comarca de Rio Paranaíba/MG, os mandados de prisão foram expedidos menos de 48 horas depois do crime.
A Polícia Civil também já identificou o quarto indivíduo que presenciou o homicídio como sendo Sílvio, o qual, a princípio, não teve participação no crime.
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