Eduardo sofreu várias lesões e ficou por horas no local do acidente à espera de socorro.

Eduardo Leão Pereira, 49 anos, voltou a procurar o Patos Hoje nesta quinta-feira (27) para clamar por ajuda da população. Ele disse que já recebeu algumas informações de quem poderia ter provocado o acidente, mas ainda não foi possível a identificação. Para incentivar as pessoas a ajudarem, ele ofereceu uma recompensa para quem informar quem teria sido o motorista que causou o grave acidente.

Ele seguia com destino a São José do Rio Preto quando, por volta das 23h00 de quarta-feira (19), um ônibus de trabalhadores rurais nas proximidades de uma usina existente em Varjão de Minas saiu da estrada de terra e atravessou a rodovia. O motorista do caminhão em que ele estava, para não bater, jogou o veículo para o acostamento e acabou capotando.

No acidente, Eduardo sofreu várias lesões e ficou por horas no local do acidente à espera de socorro, já que o ônibus que provocou o acidente fugiu do local. Ele sofreu fratura em duas costelas, fratura no joelho e ainda perfuração no pulmão. Ele contou que já teve algumas informações que foram repassados para a Polícia. Ele contou que o ônibus pode ser da cor azul já que ficou sinais de tinta azul no para-choque do caminhão.

Para a pessoa que identificar o causador da batida, Eduardo está oferecendo uma recompensa de R$2 mil. O telefone de Eduardo é o (77) 9849 5108. As pessoas também podem entrar em contato com a PRF no 191 ou com a Polícia Militar no 190.

Nota da WD Agroindustrial LTDA

NOTA À IMPRENSA

"A WD Agroindustrial Ltda., usina sucroenergética com sede nas proximidades do município de Varjão de Minas – MG, tomou conhecimento de que em 24/04/17, no sítio eletrônico do Jornal Patos Hoje, foi publicada reportagem intitulada: Com vários ferimentos, paciente tenta encontrar motorista de ônibus que fugiu após causar acidente., onde se verifica a suspeita de ter sido um preposto de uma usina.

Sobre os fatos alegados pela vítima do acidente a WD tem a se manifestar o seguinte:

(i) A empresa, de fato, possui lavouras de cana-de-açúcar nas proximidades do local do acidente;

(ii) Ocorre que, em razão das características do ramo de atividade, está em período de entressafra desde o mês de novembro até o início do mês de maio;

(iii) Durante o período de entressafra os empregados da empresa trabalham basicamente nos setores administrativos e de reforma da indústria, salvo algumas exceções de reforma dos plantios, o que não acontecia nas propriedades adjacentes ao local do acidente na data da ocorrência ;

(iv) Na data dos fatos, portanto, não havia qualquer turno de trabalho em locais próximos ao do acidente, e assim também não havia qualquer trânsito de veículos da empresa ou de seus prestadores de serviços que pudessem ter contribuído com a ocorrência do fato alegado;

(v) Por essa razão, é a presente nota para esclarecer que a empresa, denominada como "usina" pela vítima, não é responsável, quer por conduta sua e seus prepostos, quer por seus prestadores de serviços com relação ao alegado na matéria publicada por esse respeitado meio de comunicação.

Por fim, a WD ressalta que está à disposição das autoridades policiais para contribuir com as investigações e esclarecimento dos fatos, caso seja necessário."

João Pinheiro – MG, em 28 de abril de 2017.

Autor: Farley Rocha