O profissional nega veemente o crime.

A Polícia Militar levou para a delegacia nesta sexta-feira (24) um auriculoterapeuta de 30 anos acusado de ter abusado sexualmente de uma paciente de 25 anos. O crime teria acontecido durante uma sessão de terapia no consultório do profissional. Ele nega todo o crime.

De acordo com o Sargento Lopes, a paciente procurou a 86ª Companhia de Polícia Militar e relatou que o terapeuta teria acariciado seus seios e quando ela estava hipnotizada teria colocado a mão dela no pênis dele.

Ele ainda teria perguntado sobre o que ela gostaria de chupar colocando o dedo dentro da boca dela. Segundo o policial, ela só percebeu o que teria acontecido porque seu celular tocou e ela acordou da hipnose, quando ele ainda estava sem roupas.

O militar também relatou que, ao ver que ela acordou, o terapeuta teria tentado fazer com que ela não percebesse o abuso. “Ele teria colocado as mãos sobre os olhos dela dizendo que: você não viu nada, você não viu nada”, relatou o policial.

Após a sessão, ela então procurou o marido, que é advogado, e o casal foi até a companhia da PM registrar a ocorrência. Os policiais se deslocaram até o consultório do profissional e o pediram para acompanhá-los até a delegacia.

O profissional nega veemente o crime. Ele fala que o consultório é aberto e possui testemunhas de que nada disso teria acontecido. Ele conta que apenas colocou a mão na boca dela com medo de ela dar convulsão. A autoridade policial deve ouvir as partes para tomar as demais providências.

Após ser ouvido pela autoridade policial, o profissional foi liberado. Durante o procedimento, o delegado não verificou a materialização do crime. Testemunhas que teriam presenciado a terapia relataram que a paciente teria mesmo se sentido mal.

Reportagem atualizada às 11h15 deste sábado (25/03)

Autor: Farley Rocha