Os números das queimadas em Patos de Minas não têm dado trégua para o Corpo de Bombeiros, meio ambiente e nem para a população que sofre com a fumaça, fuligem e todos os problemas que o fogo provoca. De junho a 21 de agosto, os números são mais danosos do que o registrado pelo Corpo de Bombeiros no mesmo período do ano passado.

De acordo com dados do 12º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Patos de Minas, de junho a 21 de agosto de 2018 foram registrados 138 incêndios florestais no município. Já neste mesmo período de 2019, foram atendidos 151, treze a mais do que no ano passado. E a maioria absoluta é incêndio em lote vago.

Moradores não param de reclamar das constantes queimadas em lotes vagos na Capital do Milho. Além de causar prejuízos ao meio ambiente, a fumaça e fuligem invadem as causas levando muita sujeira e também agravando problemas de saúde aos moradores. Os órgãos de segurança alertam que atear fogo em lote vago é crime.

O Patos Hoje vem recebendo diversas imagens de queimadas. Nos bairros mais novos, onde há mais lotes vagos, a situação é mesmo revoltante. No Ipanema II, um morador mostrou uma queimada e como fica o bairro. A fumaça simplesmente toma conta das ruas e residências, deixando a situação insuportável.

Quem for flagrado colocando fogo em algum lote para fazer a limpeza será levado para a delegacia. A pena para quem for pego provocando incêndios é de prisão de um a seis anos, além de multa, conforme o Art. 54 da Lei Federal 9.605 de 12/2/98. E de acordo com o Art. 250 do Código Penal, a penalidade é de três a seis anos de reclusão e multa, podendo também, conforme o mesmo artigo na alínea h do inciso II do § 1º, ter pena aumentada em um terço em casos de incêndios em lavoura, pastagem, mata ou floresta.