Existe a distribuição gratuita de preservativos.

O dia 1º de dezembro é dedicado a conscientização das pessoas sobre a Aids. Após um período de redução no número de casos, o índice de pessoas infectadas pelo vírus HIV voltou a crescer principalmente entre os homens jovens e trouxe preocupação para as autoridades de saúde. Esse aumento é registrado também em Patos de Minas.

De acordo com a Coordenadora Municipal do Programa de DSTs, AIDS e Hepatites Virais Crônicas, Clérida Ávila de Queiroz, somente no ano passado, Patos de Minas registrou 96 novos casos de pacientes com Aids. Esse número é praticamente o dobro do registrado em anos anteriores. Em 2016, os números também são preocupantes. Somente de Janeiro a setembro o Programa registrou 70 novos casos de HIV/Aids na cidade.

No estado de Minas, no período de 2010 a 2015, foram diagnosticados 18.602 casos de HIV/AIDS, que estão distribuídos em 730 municípios. Desses casos, 40% foram diagnosticados em heterossexuais, 33% em homossexuais e 5% em bissexuais. Além disso, mais de 45% dos casos conhecidos estão entre jovens de 20 a 34 anos. Em 2016, no período de janeiro a 28 de novembro, foram diagnosticadas 2.741 pessoas com a doença.

Hoje, Dia Mundial de Luta contra a Aids, a Secretaria de Estado da Saúde lançou uma campanha com o teme  “AIDS: o maior perigo é não saber”.  A ação busca ampliar a conscientização sobre as doenças, chamar a atenção para os tratamentos adequados e formas de prevenção, além de reforçar a importância do diagnóstico precoce.

O Brasil é referência internacional no tratamento de HIV/AIDS. Por meio do SUS é disponibilizado aos soropositivos os antirretrovirais, mensalmente, por meio das Unidades Dispensadora de Medicamentos (UDMs) dos CTA/SAE. Atualmente, Minas Gerais fornece medicamentos para 27.026 pessoas com a infecção.

Além disso, existe a distribuição gratuita de preservativos. O uso da camisinha em todas as relações sexuais é a forma mais eficiente de evitar a contaminação pelo Vírus HIV. Além disso, é recomendável o uso de material esterilizado na aplicação de tatuagens e piercings e o não compartilhamento de seringas e agulhas.

Autor: Maurício Rocha