O ato aconteceu por volta de 09h00 no coreto da Avenida Getúlio Vargas.

Trabalhadores, professores e representantes de sindicatos realizaram, na manhã desta sexta-feira (22), uma manifestação contra as propostas da reforma da previdência. Cerca de 20 pessoas participaram da manifestação que aconteceu de forma pacífica. Um carro de som foi utilizado com músicas relacionadas ao tema e os presentes puderam utilizar um microfone para expressar seus pensamentos. A coordenadora do movimento lamentou o pouco número de pessoas presentes na manifestação, uma vez que a forma irá afetar todos os trabalhadores.

O ato aconteceu por volta de 09h00 no coreto da Avenida Getúlio Vargas. De acordo com a coordenadora do SindUte Patos de Minas, Sheila Maria Lucas, estão acontecendo manifestações no Brasil inteiro e na capital do milho não poderia ser diferente. “Nós precisamos lutar para que essa reforma não passe a diante, e é importante lembrar que não é uma luta apenas dos sindicatos, é uma luta que precisa ser lutada por todos que não concordam com o que o atual governo está propondo”.

Em conversa com nossa equipe de reportagem, ela disse que lamenta profundamente a falta de pessoas presentes no movimento. “Eu realmente não estou entendendo, fizemos visitas a escolas, anunciamos em vários meios de comunicação além de convidar pessoalmente várias pessoas, acredito que o que está faltando é atitude” disse Sheila. Os manifestantes fixaram cartazes e faixas no coreto municipal além de carregarem cartazes com palavras de ordem em mãos.

Basicamente, a proposta de reforma da previdência aumenta a idade mínima para a aposentadoria para 62 anos para mulheres e 65 anos para homens, com tempo mínimo de 20 anos de contribuição para trabalhadores urbanos e 25 anos para servidores. Para trabalhadores rurais a idade mínima passa para 60 anos para homens e mulheres e 20 anos de contribuição.

A proposta também prevê idade mínima de 55 anos tanto para homens quanto para mulheres que exercem a carreira de policiais civis, federais, agentes penitenciários e socioeducativos, com contribuição mínima de 20 anos para agentes e 25 nos para mulheres policiais civis e federais e 30 anos homens policiais civis e federais.

Para os manifestantes, caso a reforma da previdência seja aprovada, serão poucas as pessoas que terão condições de se aposentar no país.