Empresário e desportista, Júlio Macedo.

O Jornal da Manhã Patos recebeu, na manhã desta sexta-feira (09), o empresário e desportista Júlio Macedo. Em uma conversa com o jornalista Edilson Guimarães ele fez uma análise do cenário político e econômico atual. Júlio é técnico em transações imobiliárias, ex-técnico do Mamoré e recentemente ganhou o título de cidadão patense.

Segundo Júlio, é muito difícil ser prefeito hoje em dia. “O prefeito não tem tranquilidade para administrar como antigamente”. Durante a entrevista Júlio Macedo, que já foi prefeito na cidade de Arapuá na década de 80 e 90, disse que a lei de responsabilidade fiscal prejudicou muito os prefeitos. “A mudança da lei impediu a criatividade dos prefeitos. Hoje em dia, eles não podem fazer quase nada e os recursos recebidos para administrar também são poucos”.

Ao ser questionado se não é uma vergonha Patos de Minas não ter eleito nenhum deputado federal e Patrocínio sim, Júlio Macedo disse que realmente é uma vergonha, mas não é bom cultivar a competição entre os municípios, o ideal seria a união. De acordo com Júlio, o que falta é união e liderança em Patos de Minas. Ainda segundo ele, a política era mais séria quando não havia tantos partidos. “Agora que qualquer um pode criar um partido, a política ficou muito avacalhada”.

Júlio disse que também foi gerente de um extinto banco chamado Banco da Terra. Segundo ele, o banco foi criado para fazer assentamentos para pequenos produtores rurais. De acordo com ele, “era uma reforma agrária organizada com assistência técnica da Emater. Sobre o futebol, Júlio disse que se desligou do Esporte Clube Mamoré devido a crises internas e também disse que sempre frequenta os jogos e elogiou a atual diretoria do clube. “Se o conselho deliberativo não intervir, tenho absoluta certeza de que os diretores irão levar o Mamoré a degraus bem mais altos.