Os jurados absolveram Johny Clay.

O Tribunal do Júri da Comarca de Patos de Minas levou a julgamento nesta terça-feira (27) os dois homens acusados de terem assassinado o adolescente Júlio César Santos Silva, na época com 15 anos. Bruno Porto Rodrigues, Bruno Said e Johny Clay Queiroz de Magalhães foram denunciados por homicídio duplamente qualificado. Eles negam envolvimento com o assassinato do garoto.

O crime aconteceu no dia 1º  de agosto de 2012. Júlio Cesar Santos Silva caminhava pela rua Jatobás com outros dois amigos quando o atirador se aproximou na garupa de uma moto e efetuou diversos disparos de uma pistola. O adolescente foi atingido varias vezes, inclusive na cabeça. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu alguns dias depois.

Antes do crime, a namorada de Bruno Said havia sido estuprada na parte alta da cidade e o assassinato de Júlio Cesar seria uma vingança. A defesa, no entanto, nega o envolvimento de Bruno. Ele está preso em Uberaba e não compareceu ao julgamento. Comprovantes foram apresentados de que ele estava trabalhando no dia do homicídio na localidade de Mata dos Fernandes.

A defesa de Jonhny Clay também negou envolvimento no crime. O advogado Maxsuel Castro cita as muitas versões apresentadas pelas testemunhas para provar que johny não estava presente na cena do crime. O julgamento entrou pela tarde e foi até a noite. Como eram dois réus, o tempo disponível à defesa e acusação foi maior.

Ao final, após analisarem as provas contidas nos autos, os jurados absolveram Johny Clay e condenaram Bruno Said a uma pena de 14 anos de prisão. A defesa adiantou que vai recorrer da decisão.