As partes foram orientadas pela Polícia Militar sobre as medidas seguintes

A Polícia Militar registrou nessa terça-feira (21) duas ocorrências envolvendo uma mulher de 21 anos e um homem de 25 anos. Eles teriam começado a se relacionar há pouco tempo, mas a situação não evoluiu muito bem e virou caso de polícia. Ela o acusa de ter forçado uma relação sexual anal. E ele, por sua vez, registrou uma ocorrência de calúnia por postagens em rede social.

A primeira ocorrência foi registrada por volta das 14h05 dessa terça-feira (21), a pedido do jovem. Ele procurou a Polícia Militar e relatou que ficou com a garota por dois dias, sendo que no dia 05/04, recebeu em sua residência ela e uma amiga dela. Eles começaram a beber e, após algumas horas, ela tomou dois comprimidos de “Rivotril” e adormeceu. Nisso, ele acabou ficando com a amiga dela.

O jovem relatou que, na segunda-feira (20), aproximadamente às 17h30, em frente ao Colégio Nossa Senhora das Graças, se encontrou com a jovem e uma prima desta, e conversaram tendo em visto que estava acontecendo alguns atritos e desentendimentos. Ao retornar para sua residência, o jovem viu que a prima dela teria publicado no "Twitter", fotos dela, apresentando uma lesão no braço, e lhe acusando de ter sido o autor do ferimento.

Já a segunda ocorrência foi registrada por volta das 17h15, também dessa terça-feira (21), a pedido agora da garota. As acusações são mais graves. Ela disse que conheceu o acusado há poucos dias, começando a "ficar" com este a partir do dia 02/04, sendo que por duas vezes, tiveram relação sexual. De acordo com ela, na data de 04/04, compareceu à residência dele, após este ter-lhe convidado, e assistiam a uma "live" dos artistas "Jorge e Mateus", momento em que ele lhe convidou para ir ao seu quarto, onde começaram a ter relação sexual.

No entanto, após algum tempo, ele teria lhe forçado a manter relação sexual anal. Segundo a garota, após pedir que ela ficasse “de quatro”, teria acabado forçando o ato, segurando o braço dela, sem o consentimento dela. Segundo a vítima, assim que conseguiu se desvencilhar, solicitou um transporte por aplicativo e retornou para sua residência aproximadamente à 00h30.

A jovem disse que ficou transtornada com a situação e não teve coragem de acionar a polícia na data do fato e, após contar a algumas amigas de confiança, se sentiu encorajada e procurou esta unidade policial para relatar os fatos. Ao lhe ser falada sobre a versão do jovem, ela confessou que havia retornado a casa dele e solicitado que uma colega lhe acompanhasse, pois estava chateada com ele e queria lhe dizer que não havia gostado do que ele fez, sendo sua colega testemunha disso.

No entanto, após ingerirem bebidas alcoólicas, teria ficado transtornada quando ele e a colega começaram a conversar sobre a possibilidade de fazer sexo a três (ménage), tomando então os remédios. Assim, ela adormeceu e saiu da residência junto com a amiga, não sabendo ao certo que horas isso ocorreu. Ela contou que tem medo de que algo aconteça com ela e sua prima, devido ter sido feita a denúncia na internet.

A Polícia Militar orientou ambas as partes sobre as demais providências.