A redação do Patos Hoje recebeu uma denúncia dando conta de que havia um idoso morando no Galpão do Produtor Rural em Patos de Minas. Na tarde desta segunda-feira (10), nossa reportagem foi ao local e tentou conversar com ele, mas fomos recebidos com bastante rispidez. De acordo com informações apurados pelo Patos Hoje, ele está no galpão há mais de um mês.
Quem passa pelo Galpão do Produtor Rural que fica anexo ao Terminal Rodoviário de Patos de Minas poderá se deparar com o homem que fez do local sua moradia. Ele foi identificado como Gaspar Basílio Leal. Várias caixas de papelão com roupas e alguns pertences dele estão misturados em copos com café e algumas garrafinhas de água.
Pessoas que passam pelo local e acompanham a rotina do homem se mostraram preocupadas com a situação e solicitaram que o Patos Hoje fizesse uma reportagem sobre o caso. A reportagem tentou conversar com ele e saber um pouco mais da sua história, mas foi recebida com bastante truculência e rispidez.
A redação do Patos Hoje entrou em contato com a assessoria de comunicação para saber se Gaspar Basílio Leal estava sendo acompanhado pelo serviço de assistência social. A informação é de que ele vem sendo acompanhado desde 2018, mas que os órgãos municipais não podem obriga-lo a voltar para casa.
-As secretarias municipais de Desenvolvimento Social e de Saúde prestam assistência ao aposentado desde o início de 2018, quando ele se instalou no entorno do Cristavo, no Bairro Nossa Senhora Aparecida. Ele enfrenta problemas psicológicos, e, por mais de um ano, recebeu medicamento por meio do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas - CAPS AD;
-Com essa intervenção, as equipes da prefeitura conseguiram que o aposentado retornasse para sua residência, no Bairro São José Operário, próximo à moradia de sua mãe. Ao tomar conhecimento do retorno dele para as ruas, responsáveis da Semads o visitaram, no entanto ele não aceitou ser levado para casa. Nesse caso, a CAPS AD enviou um psiquiatra ao Galpão do Produtor do Rural e o está acompanhando semanalmente, inclusive levando o medicando necessário para melhoria no seu quadro neurológico;
-O município não pode obrigá-lo a voltar para casa, tendo sido prestada a assistência necessária.
