Um homem de 36 anos acabou preso na tarde desta sexta-feira (23) ao tentar abrir uma conta bancária em uma agência do Banco do Brasil no Centro de Patos de Minas. Frank Henrique de Lima apresentou anotações falsas na Carteira de Trabalho e contracheques também suspeitos de serem falsos. Outros indivíduos estão envolvidos no crime.
De acordo com o Sargento Lacerda, a funcionária da agência acionou a Polícia Militar e relatou que na terça-feira (20) outro indivíduo havia comparecido à instituição para abrir uma conta bancária por meio de procuração. No entanto, o futuro correntista disse que era funcionário de um restaurante, mas o empregador negou tê-lo como funcionário.
Nesta sexta, Franck foi à agência sendo atendido pela mesma funcionária. Ele levou o mesmo comprovante de endereço levado pelo outro indivíduo, cuja residência está em nome de um indivíduo com várias passagens policiais. Ao ser questionado sobre seu emprego, ele disse que era eletricista em uma empresa de materiais elétricos.
Foi feita mais uma consulta junto ao patrão e mais uma vez a reposta é de que não havia nenhum funcionário com o nome de Franck. Ainda foi verificado que a assinatura constante nas carteiras de trabalho de ambos os indivíduos, mesmo com empregadores diferentes, é igual, o que comprova a anotação falsa. Há também erro ortográfico. A palavra "admissão" foi grafada "adimissão".
Com Franck, os policiais encontraram contracheques com salário de R$3500,00, também falsificados. Diante disso, ele foi preso e encaminhado para a delegacia para as demais providências. A funcionária ainda alegou que o indivíduo que foi anteriormente à agência disse palavras ameaçadoras, contando que conhecia a filha e o marido.
O Sargento Lacerda informou que Franck chegou a confessar que inseriu mesmo as anotações na carteira. A ocorrência também foi encaminhada para a Justiça do Trabalho para as providências cabíveis. Ele deve responder por falsidade ideológica e ameaça. Os outros envolvidos também devem ser responsabilizados. A suspeita é de que eles usariam a conta bancária para a prática de estelionatos e outros crimes em Patos de Minas.
