A Polícia Militar foi acionada por volta de 17h dessa segunda-feira (09).

Funcionários de uma Clínica de Reabilitação para dependentes químicos em Patos de Minas foram parar na Delegacia nessa segunda-feira (08). Eles tiveram um desentendimento, depois que três adolescentes que estão internados no local relataram terem sido agredidos e ameaçados. Um revólver calibre .38 e quatro munições foram apreendidos.

A Polícia Militar foi acionada por volta de 17h dessa segunda-feira (09). A informação era de que estaria ocorrendo um tumulto na clínica de reabilitação que fica nas proximidades da BR 365 em Patos de Minas. No local, três adolescentes que estão internados informaram que foram ameaçados de morte por um dos funcionários. Ele teria levado os três garotos para um quarto e apontado uma munição para cada um deles dizendo que iria matá-los.

Os adolescentes disseram que ameaças ocorreram por terem contato para o terapeuta da clínica que compraram e usaram cocaína com a permissão desse funcionário. No local, os policiais encontraram o profissional acusado pelos garotos e ele negou as ameaças. Entretanto,  no bolso dele, os policiais encontraram três munições calibre .38 e uma munição calibre .22.

Questionado sobre a existência de armas, o funcionário disse que o terapeuta da clínica possui um revólver que fica guardado em uma construção existente ao lado da clínica. Ele apontou os locais onde a arma estaria e os policiais conseguiram encontrar um revólver calibre .38, dentro de uma caixa de ferramentas no andar térreo da construção. O proprietário da obra não foi encontrado.

A dona da Clínica também esteve no local e confirmou que foi até São Gotardo com o terapeuta da Clínica onde ele teria adquirido a arma. Já o terapeuta negou ser o proprietário do revólver e disse que a arma pertence ao funcionário que estava com as munições. Diante disso, o funcionário foi preso por posse ilegal de munições. Durante a condução, segundo a Polícia Militar, ele precisou ser algemado por ter usado o fio de um carregador para tentar se suicidar.

O terapeuta da clínica, que negou ser o proprietário da arma, também foi conduzido para a Delegacia para prestar esclarecimentos.