Muitos candidatos voltaram à Superintendência de Ensino em busca de uma solução para o problema.

A Secretaria de Estado da Educação inovou este ano no processo de contratação de professores para ocuparem as vagas onde não há servidores concursados. Para os professores regentes, aqueles que dão aulas para turmas do 1º ao 5º ano, a seleção foi feita pela internet. Mas os candidatos alegam que o sistema on-line falhou e sobram reclamações.

Educadores que ficaram sem cargos reclamam de falhas na classificação dos candidatos e também na distribuição das vagas. A professora especialista, Sandra Mara Caixeta, disse que foi designada por ter sido aprovada em concurso, mas que chegou na escola para assinar os papéis e a vaga já não existia mais.

Os protestos vêm ocorrendo desde a semana passada. Na tarde dessa segunda-feira (06), muitos candidatos voltaram à Superintendência de Ensino em busca de uma solução para o problema. Eles querem que a Secretaria de Estado da Educação anule o processo de seleção on-line e faça a designação presencial, como ocorreu em outros anos.

Os educadores também reclamam da falta de interesse para resolver o problema. O Governo do Estado já adiantou que não vai anular o processo de designação on-line. De acordo com a coordenadora do SindUte, Sheila Maria Lucas, denúncias foram feitas também no Ministério Público.

Por causa da confusão, três escolas em Patos de Minas não tiveram como iniciar as aulas nessa segunda-feira (06) como estava previsto.  A Superintendente Regional de Ensino, Beth Nascimento, disse que a Secretaria de Estado da Educação disponibilizou um serviço e vai analisar caso a caso. A orientação é para que os professores acessem o link http://recursodesignaonline2017.educacao.edu.br e informem o CPF.

Autor: Maurício Rocha