O Departamento de Trânsito do Estado de Minas Gerais (Detran-MG) suspendeu o monitoramento por vídeo em exames para tirar a carteira de motorista. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado, no dia 25 de abril.

Também foi suspensa a portaria que determinava o prazo de 60 dias para que os centros de formação de condutores apresentassem os contratos firmados com as empresas credenciadas para prestar o serviço de videomonitoramento. A suspensão é válida por 90 dias para reanálise técnica.

Carros e motos de autoescolas de Minas Gerais começariam a ser monitorados eletronicamente e por câmeras. O Detran-MG anunciou no dia 3 de abril que a medida era para acabar com dúvidas durante as aulas e também no exame para tirar a carteira.

Nos carros, seriam quatro câmeras que captariam as imagens internas e também o que estaria acontecendo do lado de fora. Além disso, o carro deveria ter um sistema de telemetria, ou seja, que registrasse todos os comandos do carro. Com isso, seria possível saber, por exemplo, se o aluno pisou no freio ou deu seta.

O modelo já é usado em dez estados. Em Minas, Nova Lima seria a primeira cidade a receber a novidade. A previsão do Detran-MG seria levar o sistema para o estado todo nos próximos quatro meses. A instalação dos equipamentos seria feita por empresas credenciadas pelo órgão.

Os custos aos candidatos devem ser repassados pelas autoescolas, que estão preocupadas. Atualmente, tirar a carteira custa em média, R$ 2,2 mil.

Fonte: G1