A denúncia é de que as intervenções feitas pelas máquinas estão causando danos ao meio ambiente.

A construção de um loteamento nas imediações do bairro Residencial Monjolo foi parar no Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente – Codema e na Diretoria de Meio Ambiente. A denúncia é de que as intervenções feitas pelas máquinas estão causando danos ao meio ambiente. Até mesmo uma nascente teria sido atingida.

As imagens mostram os estragos causados pelo serviço de terraplanagem. Segundo a denúncia que chegou ao Codema, para abrir as ruas, a empresa responsável pela obra teria avançado sobre áreas de preservação permanente. É possível ver uma grande quantidade de terra represando uma nascente que abastece o Córrego do Monjolo.

A área de preservação existente nas imediações do local onde está sendo aberto o loteamento já vinha sendo alvo do Ministério Público. O órgão ajuizou uma ação civil pública contra a Prefeitura e contra a empresa responsável pelo loteamento do Residencial Monjolo para conter uma erosão gigantesca que se abriu no local, segundo o Ministério Público, em decorrência de erros na execução dos projetos. A erosão está escondida em meio à vegetação, mas impressiona ao ser descoberta.

Os danos causados pela obra de construção do novo loteamento também impressionaram. De acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura, a Diretoria de Meio Ambiente notificou os responsáveis pelo loteamento para apresentar autorização do Codema e licenças ambientais para intervenção em Área de Preservação Permanente.

A Prefeitura informou ainda que a Secretaria de Obras Públicas também vai fazer uma notificação para a empresa e termo de interdição da obra. Além disso, a empresa responsável terá que apresentar projeto do loteamento e as autorizações da obra.