A direção da Copasa em Patos de Minas explicou como está sendo cobrado pelo serviço de esgoto em Patos de Minas.

A Direção da Copasa em Patos de Minas concedeu entrevista coletiva aos órgãos de imprensa na tarde desta quarta-feira (21) para explicar como está a situação do serviço de coleta e tratamento de esgoto na cidade. Os diretores disseram que estão em negociação com a Prefeitura Municipal referente à suspensão da cobrança por 9 anos. Com relação à decisão judicial que suspendeu a taxa, a empresa disse que ainda não foi notificada e continua cobrando pelo serviço.

A Superintendente de Operação Noroeste Central, Cristiane Carneiro, e o gerente do Distrito, Saulo Bernardes, juntamente com os engenheiros da Copasa falaram sobre a situação que se tornou um dos assuntos mais polêmicos da cidade. Primeiramente, Cristiane explicou que a cobrança da taxa de esgoto é somente pela coleta de esgoto e isso está sendo realizado pela empresa. Ela disse que por este serviço atualmente a população paga 43,75% com referência ao tratamento de água.

Ela também explicou que, conforme decisão da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário do Estado de MG- ARSAE-, o percentual do serviço de coleta de esgoto deve cair gradativamente nos próximos anos chegando a 25% em 2020. Com relação ao tratamento de esgoto, a superintendente informou que houve diversos problemas como: extensão de energia, licença ambiental e regularização fundiária o que acabou atrasando o tratamento de 100% do esgoto.

Ela informou que hoje estão sendo tratados 30% do esgoto que é coletado na cidade e que até o mês de maio este percentual deve subir para 80%. De acordo com Cristiane, até meados de 2019, todo o esgoto coletado no município será tratado. “O trabalho está sendo incansável. São 114 profissionais trabalhando em Patos de Minas que precisam deste trabalho para viver. A empresa está na cidade desde 1973”, defendeu.

Com relação à proposta da Prefeitura para que a Copasa suspenda a cobrança da taxa de esgoto por 9 anos, Cristiane preferiu não falar sobre a questão contratual e jurídica, mas informou que existe uma negociação com o município para que tudo se resolva. O prazo para a Copasa informar sobre a contraproposta termina em 10 de abril. E referente à decisão judicial que suspendeu a cobrança, a superintendente deixou claro que não foi notificada e que a população deve continuar pagando a fatura normalmente. “Nós vamos acatar a decisão judicial”, disse.

Para concluir, Cristiane disse que no contrato entre Município e Copasa não foi estipulado um prazo para que o serviço de tratamento de esgoto comece a ser operado em sua totalidade. Ela explicou que foram estabelecidas apenas etapas que devem ser cumpridas ao longo dos 30 anos que é o prazo de validade do acordo. Esta informação diverge do posicionamento da Prefeitura. O município entende que o contrato está caduco por falta de cumprimento contratual.