O crime aconteceu nessa quarta-feira (08) na Fazenda Sobrado em Rio Paranaíba. O caseiro da fazenda tentou impedir que homens danificassem a porteira para conseguirem chegar a uma lavoura com uma colheitadeira e acabou sendo morto a tiros. Os autores do crime não foram localizados.
De acordo com informações da Polícia Militar, Andreia Ferreira, esposa da vítima Claudinei Martins de Souza, 40 anos, relatou que ela e seu marido eram caseiros na fazenda onde ocorreu o fato, e que por volta das 16h20 quatro indivíduos, sendo eles M. H.S., 27 anos, e D.A.S., 31 anos, acompanhados de mais duas pessoas, chegaram no local conduzindo uma colheitadeira, um caminhão e outro veículo. Eles teriam que passar por duas porteiras para chegar até uma plantação de milho, porém as porteiras eram estreitas e a via passa dentro de um curral na propriedade onde a vítima trabalhava e, sem permissão da mesma que era responsável pela fazenda, arrancaram um mourão da primeira porteira e acessaram o curral, tendo Claudinei questionado os indivíduos e teria se apossado de um facão e batido com a lâmina na perna de um dos indivíduos e disse que não era para arrancar nada, tendo a vítima e a esposa voltado aos seus afazeres.
Por volta das 17h30, João Maria da Silva, que é pai de dois dos indivíduos, chegou no local, foi até a segunda porteira e disse para o condutor da colheitadeira que passasse por cima de tudo, tendo a vítima novamente tirado satisfação, momento em que João sacou de uma arma de fogo, os dois entraram em luta corporal e os outros indivíduos teriam se armado cada um com um pedaço de madeira e atacado a vítima, momento em que o autor efetuou disparos com a arma atingindo a perna e braço de Claudinei vindo ele cair ao solo e em ato contínuo João disparou mais uma vez atingindo a vítima na cabeça.
Quando a PM chegou ao local, acompanhados de uma equipe de socorro, a vítima ainda se encontrava com vida, sendo socorrido até o hospital municipal de Rio Paranaíba, porém não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. A perícia da Polícia Civil compareceu ao local para realizar os trabalhos de praxe, e o corpo encaminhado ao IML em Patos de Minas.
Os autores evadiram do local em uma caminhonete e não foram localizados.
