O encontro foi realizado na agência Capital do Milho em Patos de Minas na manhã desta sexta-feira (22).

A Caixa Econômica Federal reuniu empresários do ramo construção civil, construtores, imobiliárias e correspondentes bancários para explicar as mudanças que serão implementadas este ano nos financiamentos habitacionais e no Programa Minha Casa, Minha Vida. O encontro foi realizado na agência Capital do Milho em Patos de Minas na manhã desta sexta-feira (22).

Uma das principais mudanças propostas pelo Governo Federal está na redução de subsídios para determinadas faixas da população. A partir de agora somente as famílias com renda familiar inferior a R$ 4 mil é que terão direito ao benefício. Além disso, pessoas solteiras poderão continuar financiando 80% do imóvel, só que o valor do subsídio caiu de 70% para 50%.

A Caixa Econômica Federal oferece diversos tipos de financiamentos habitacionais. Este ano, a instituição deverá disponibilizar aproximadamente R$ 74 bilhões em linhas de crédito para a habitação. O valor é idêntico ao liberado no ano de 2018 e a expectativa é de que seja suficiente para atender a demanda do mercado.

Para os mutuários que necessitam de valores mais altos para adquirir o imóvel e pretendem utilizar o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo – SBPE – a tendência é de que as taxas sejam equiparadas com as de mercado. Isso significa que o mutuário poderá pagar taxas mais altas. Levando em conta o que é praticado hoje, quem fizer um financiamento de R$ 350 mil, pagará uma prestação aproximadamente R$ 500,00 reais mais cara. Em 35 anos, o valor do financiamento ficaria R$ 210 mil mais caro.

As novas regras passam a valer a partir do dia 1º de março. Para o gerente da agência Capital do Milho, Roberto Piau, as empresas já estão se adaptando as novas regras e tendência é de que o mercado imobiliário não sinta os efeitos das mudanças.