No Bairro Eldorado, nessa terça-feira (19), um carro chegou a ficar preso em uma valeta que se abriu na esquina.

A revolta com os buracos em Patos de Minas não para de aumentar. A indignação é proporcional ao prazo em que os moradores sofrem com a pavimentação precária. As chuvas começaram em novembro do ano passado e, desde então, o convívio com os buracos passou a ser diária e muito intensa. As reclamações estão por toda parte. No Bairro Eldorado, nessa terça-feira (19), um carro chegou a ficar preso em uma valeta que se abriu na esquina.

Para remover o veículo que ficou atolado na Rua Dr. Antônio Vieira Caixeta, os moradores tiveram que se unir. Usando pedras e muita força, eles conseguiram retirar o GM/Corsa que teve a frente danificada na valeta. “Graças a Deus, a população ajuda. A frente do carro se arrebentou. O motorista estava subindo o morro e quando foi fazer a conversão caiu em um buraco enorme”, disse o morador que filmou o trabalho e enviou o vídeo para o Patos Hoje.

Este foi mais um caso de carro danificado devido aos buracos em Patos de Minas e olha que até caminhão já foi impedido de prosseguir ao cair nas armadilhas da pavimentação patense. E este caso não é o único. Na Rua Rui Barbosa, há trechos que praticamente não se vê o asfalto. Os buracos deixaram a pavimentação pior do que estrada de terra. Para se transitar pelo local, a orientação é ter calma ou pegar um caminho alternativo.

E tem mais. Outro morador enviou para o Patos Hoje a situação da Avenida Marabá. Próximo a um Posto de Combustível, uma nova valete foi aberta com a força da enxurrada e atravessar o local é um grande risco. “Este buraco está um perigo para quem desce o morro do Posto Zema, seja de carro ou de moto”, explicou. Com as chuvas dos últimos dias, a situação que já era difícil ficou ainda mais complicada. Os moradores cobram providências.

Nós conversamos com o Secretário Municipal de Obras, Mauro Lima, e ele informou que está trabalhando com 7 equipes de tapa-buracos em Patos de Minas. Ele disse que houve um problema com a empresa contratada que recolheu o pessoal em setembro , sendo obrigado a rescindir o contrato. Após dois meses, foi licitada nova empresa o que acabou deixando a situação muito crítica. Ele explicou que em alguns pontos como na Avenida Fátima Porto já é a quarta vez que faz recapeamento na via. “Gastaremos ainda cerca de 3 meses para resolver a situação. Mas no ano que vem, isso não voltará a acontecer. Já estamos planejando”, destacou.