O candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, manteve a liderança sobre o presidente Donald Trump, um republicano, em Michigan, e os dois candidatos permaneceram estatisticamente empatados na Carolina do Norte, mostraram pesquisas Reuters/Ipsos nesta terça-feira.

Pesquisas Reuters/Ipsos estão entrevistando prováveis eleitores em seis Estados --Wisconsin, Pensilvânia, Michigan, Carolina do Norte, Flórida e Arizona-- que desempenharão papéis fundamentais na votação que decidirá se Trump vai conquistar um segundo mandato ou se Biden vai substituí-lo no comando do país.

Abaixo estão números das pesquisas por Estado, com base nas respostas online de prováveis eleitores, que incluem respostas de alguns que votaram antes do dia formal da eleição, em 3 de novembro -- o que é cada vez mais comum devido ao coronavírus.

MICHIGAN (14-20 Out):

* Votos em Biden: 51%

* Votos em Trump: 44%

* Biden tinha vantagem de 51%-43% na semana anterior

* 28% disseram que já votaram

* 52% dizem que Biden enfrentaria melhor a pandemia do coronavírus; 40% dizem que Trump se sairia melhor.

* 48% dizem que Trump seria melhor na condução da economia; 45% dizem que Biden se sairia melhor.

CAROLINA DO NORTE (14-20 Out):

* Votos em Biden: 49%

* Votos em Trump: 46%

* Na semana anterior o placar mostrava 48% para Biden e 47% para Trump

* 18% disseram que já votaram

* 49% dizem que Biden enfrentaria melhor a pandemia do coronavírus; 45% dizem que Trump se sairia melhor.

* 51% dizem que Trump seria melhor na condução da economia; 43% dizem que Biden se sairia melhor.

PENSILVÂNIA (13-19 Out):

* Votos em Biden: 49%

* Votos em Trump: 45%

* Semana anterior mostrava Biden com vantagem de 51%-44%

* 15% dizem que já votaram

* 49% dizem que Biden enfrentaria melhor a pandemia do coronavírus; 41% dizem que Trump se sairia melhor.

* 51% dizem que Trump seria melhor na condução da economia; 42% dizem que Biden se sairia melhor.

WISCONSIN (13-19 Out):

* Votos em Biden: 51%

* Votos em Trump: 43%

* Semana anterior mostrava 51%-44%

* 24% disseram que já votaram

* 52% dizem que Biden enfrentaria melhor a pandemia do coronavírus; 38% dizem que Trump se sairia melhor.

* 47% dizem que Trump seria melhor na condução da economia; 45% dizem que Biden se sairia melhor.

FLÓRIDA (7-14 Out):

* Votos em Biden: 49%

* Votos em Trump: 47%

* Pesquisa anterior mostrava Biden com vantagem de 49% a 45%, que estava no limite do intervalo de credibilidade.

* 17% dizem que já votaram.

* 49% dizem que Biden enfrentaria melhor a pandemia do coronavírus; 44% dizem que Trump se sairia melhor.

* 49% dizem que Trump seria melhor na condução da economia; 45% dizem que Biden se sairia melhor.

ARIZONA (7-14 Out):

* Votos em Biden: 50%

* Votos em Trump: 46%

* Pesquisa anterior mostrava Biden com 48% e Trump com 46%

* 50% dizem que Biden enfrentaria melhor a pandemia do coronavírus; 41% dizem que Trump se sairia melhor.

* 49% dizem que Trump seria melhor na condução da economia; 45% dizem que Biden se sairia melhor.

* 10% dizem que já votaram.

NOTAS

As pesquisas de opinião Reuters/Ipsos são conduzidas online em todos os seis Estados em inglês, assim como em espanhol no Arizona e na Flórida.

* Em Michigan, a pesquisa reuniu respostas de 1.001 adultos, incluindo 686 prováveis eleitores, e tem um intervalo de credibilidade de 4 pontos percentuais.

* Na Carolina do Norte, a pesquisa reuniu respostas de 1.001 adultos, incluindo 660 prováveis eleitores, com um intervalo de credibilidade de 4 pontos percentuais.

* Em Wisconsin, a pesquisa reuniu respostas de 1.001 adultos, incluindo 663 prováveis eleitores, com um intervalo de credibilidade de 4 pontos percentuais.

* Na Pensilvânia, reuniu respostas de 1.001 adultos, incluindo 653 prováveis eleitores, com um intervalo de credibilidade de 4 pontos percentuais.

* Na Flórida, a pesquisa reuniu respostas de 1.000 adultos, incluindo 653 prováveis eleitores, e tem intervalo de credibilidade de 4 pontos percentuais.

* No Arizona, reuniu respostas de 998 adultos, incluindo 667 prováveis eleitores, e tem intervalo de credibilidade de 4 pontos percentuais.

Fonte: Reuters