A homenagem dos Agentes Municipais de Trânsito aconteceu no Centro da cidade.

As mulheres de Patos de Minas receberam um carinho especial nesta sexta-feira (08). Diversos órgãos prepararam homenagens para aquelas que possuem um valor singular na sociedade. Os Agentes Municipais de Trânsito distribuíram flores paras as mulheres patenses. Enquanto a Polícia Militar entoou canções para levar um pouco mais de alegria e harmonia para as mulheres.

A homenagem dos Agentes Municipais de Trânsito aconteceu no Centro da cidade. As condutoras que passavam pelo centro nesta manhã foram surpreendidas com a ação especial da Prefeitura de Patos de Minas. Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, os agentes saíram às ruas e entregaram rosas às condutoras que trafegavam pela Avenida Paranaíba e Ruas Major Gote, Doutor Marcolino e José de Santana.

A Gerente de Educação para o Trânsito, Taciana Silva, explicou que a ação teve o intuito de homenagear as mulheres. “Nós distribuímos cerca de 180 rosas para todas as condutoras que passavam pelos locais. Na data de hoje, é importante celebrar a existência da classe feminina e lembrar que todas são especiais”, concluiu.

A Décima Região da Polícia Militar também homenageou as mulheres da Polícia Militar. “São muitas as mulheres policiais femininas, funcionárias civis, professoras e diversas colaboradoras, que fazem parte da história que a Instituição Miliciana tem construído”, destacou a Assessoria de Comunicação Organizacional da 10ª RPM.

E, nesta manhã, foram distribuídos bombons, regados a serenata para algumas servidoras, as quais demonstraram emoção e se sentiram  honradas com o momento festivo. O Comando da Décima Região aproveitou para destacar que acredita na valorização da mulher e o reconhecimento de sua singularidade desejando a todas as mulheres um Feliz dia Internacional da Mulher.

O que a história diz sobre o Dia Internacional das Mulheres?

De acordo com a Nova Escola, as histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento.

Desde o final do século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindicar melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período.

O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas.

Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) eclodiram ainda mais protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra - em um protesto conhecido como "Pão e Paz" - que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher, apenas em 1921.