O automóvel capotou várias vezes, atingindo uma árvore em seguida.

Dois militares morreram após um acidente com a viatura no último sábado (20) na MG-423, próximo a Pitangui, no Centro-Oeste de Minas Gerais. Um sargento morreu no local da colisão e outro ainda foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu neste domingo (21). Um terceiro está internado em estado grave e o quarto policial teve apenas ferimentos leves.

Segundo o Corpo de Bombeiros de Nova Serrana, que atendeu a ocorrência, o acidente ocorreu por volta das 17h. Testemunhas relataram que uma moto invadiu a faixa contrária, obrigando o motorista da viatura a desviar para não bater. Porém, com isso, ele perdeu o controle da direção e o automóvel capotou várias vezes, atingindo uma árvore em seguida.

Os quatro militares que estavam na viatura foram arremessados para fora do carro. Um sargento, identificado como Claudinei Fiúza, não resistiu aos ferimentos e morreu no local do acidente. Viaturas do Samu, do Corpo de Bombeiros e de resgate voluntário socorreram os outros três feridos. Entre eles estava o sargento Luciano Sergio Ferreira, que estava em estado grave com traumatismo craniano. Ele não resistiu aos ferimentos.

Outro militar, que não teve o nome divulgado, continua internado em estado grave no Hospital João XXIII. Conforme os bombeiros, ele também sofreu traumatismo craniano. O quarto policial envolvido no acidente teve apenas ferimentos leves.

De acordo com a Polícia Militar, os agentes voltavam de Pitangui onde haviam feito o policiamento de um evento pré-carnaval. Em nota, a PM lamentou a morte dos policiais e afirmou que está dando apoio à família. “Todos os esforços foram envidados aos militares e suas famílias com a presença e acompanhamento de seus comandantes e companheiros de serviço, assim como, de recursos do nosso sistema de saúde e uso das aeronaves do Comave”, disse.

“Àqueles que ainda estão em tratamento médico continuarão recebendo apoio da corporação para o restabelecimento da saúde e o retorno ao convívio familiar e ao serviço policial militar”, finalizou.

Fonte: JP AGora