Polícia Militar e Polícia Civil negociam com assaltantes a liberação dos reféns.

A ação rápida das forças de segurança de Patos de Minas no assalto que parou a região central da cidade na manhã dessa terça-feira (09) reflete os resultados alcançados pelas polícias Civil e Militar em Patos de Minas nos últimos anos. Foi assim contra as quadrilhas que tentaram se estabelecer no tráfico de drogas e também na tentativa de roubo a banco.

O caso mais recente foi a prisão dos oito assaltantes que explodiram a agência do Banco Mercantil do Brasil em março deste ano. Os criminosos vieram da cidade de Uberlândia e, com o uso de explosivos, abriram os caixas eletrônicos da agência. Eles foram presos no amanhecer do dia do crime nas imediações do Bairro Copacabana e encaminhados para o Presídio.

Desta vez, os criminosos sequer conseguiram sair da joalheria. Eles separaram duas mochilas cheias de joias, mas a Polícia Militar chegou antes da fuga e encurralou os três assaltantes que foram obrigados a se abrigarem em um cômodo no subsolo do comércio mantendo sete funcionários e um cliente como reféns. Depois de mais de quatro horas de negociação os criminosos decidiram se entregar.

O subcomandante do 15º BPM, Major Furst, destacou a ação de comerciantes próximos que notaram a ação dos bandidos e ligaram imediatamente para o 190. A Operação Natalina, que reforça o policiamento nos pontos de comércio da cidade, também foi essencial para que os policiais chegassem à relojoaria em questão de segundos, surpreendendo os criminosos.

O delegado da Polícia Civil, Luiz Mauro Sampaio, tranquilizou a população. Ele afirmou que as policias Civil e Militar vão continuar trabalhando em conjunto para garantir a segurança da população. Luiz Mauro e o Major Furst também deixaram um alerta para os criminosos, afirmando que eles não terão vida fácil em Patos de Minas.

Autor: Maurício Rocha