A Polícia Civil prendeu nessa sexta-feira (08) em Patos de Minas um homem de 32 anos acusado de produzir maconha em laboratório. A droga que teria alta qualidade era produzida em equipamentos modernos como estufa, climatizador e iluminação artificial. Guilherme Gonçalves Vieira disse que as inúmeras porções da droga seriam para o próprio consumo. Mas a polícia acredita que a droga era mesmo para ser comercializada na cidade.
O trabalho começou depois que os policiais abordaram o suspeito em um veículo Ford/Ka na Rua Barão do Rio Branco, Centro de Patos de Minas. Com ele, uma porção de maconha foi apreendida. Os policiais então decidiram seguir até a casa dele onde localizaram mais porções da droga que não se parecia com as comumente apreendidas na cidade. Diante da suspeita, os policiais então tiveram a informação que ele alugava outra casa no Bairro Alto dos Caiçaras.
Os policiais então seguiram para a Rua Colômbia onde tiveram a grande surpresa. Segundo o delegado, o rapaz mantinha um laboratório para produção de maconha de alta qualidade. A droga não estava plantada no quintal ou em um terreno baldio como costumeiramente se vê. A maconha era cultivada cuidadosamente em vasos dentro da casa com o auxílio de estufas, fertilizantes, iluminação própria e climatizador.
A perícia técnica da Polícia Civil foi ao laboratório para verificar o fato. Guilherme que é empresário do ramo da tabacaria disse que é usuário de maconha e decidiu produzir a droga para ter uma melhor qualidade. No entanto, a história não convenceu nem um pouco os policiais. Havia dezenas de pés da droga na casa. Segundo as investigações, a droga estava mesmo sendo vendida e a um preço bem superior à maconha comum. Ele foi preso e autuado por tráfico de drogas.
Autor: Maurício Rocha
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