Pelo menos 20 árvores de diferentes espécies foram cortadas.

O corte de árvores nos armazéns da CASEMG em Patos de Minas se tornou alvo de polêmica na manhã desse domingo (01). Moradores se revoltaram com o trabalho das motosserras, que retiraram pelo menos 20 árvores de diferentes espécies. A direção da unidade da CASEMG na cidade disse que o corte foi motivado por questões de segurança.

A unidade da CASEMG no bairro Cristo Redentor possui dois enormes armazéns com capacidade para abrigar até 200 mil sacas de sementes. As árvores ficavam na divisa com a calçada. Frutíferas e espécies nativas, que levaram anos para atingir a fase adulta foram jogadas ao chão em poucos minutos.

A servidora pública federal, Marlene Aparecida Silva, estava indignada com a retirada das árvores. Ela questionou a necessidade de promover o corte das espécies que deixavam o lugar mais agradável. “Nada justifica cortar essas árvores que levaram anos para atingir esta altura”, afirmou à servidora. O apelo da dona Marlene, no entanto, foi em vão.

O diretor da unidade da CASEMG em Patos de Minas, João Gonçalves, informou que o corte das árvores foi necessário. Segundo ele, as plantas eram inadequadas para o local e significavam um risco para a população. Por telefone, o diretor também diz ser contra o corte de árvores, mas que nesse caso houve uma recomendação de especialistas.

Além disso, as árvores foram plantadas bem na divisa com a calçada, o que impedia a construção de um alambrado na unidade da CASEMG. João Gonçalves informou que outras mudas, desta vez de espécies adequadas, serão plantadas no lugar.

Autor: Maurício Rocha